domingo, 27 de julho de 2008

nada de novo senão eu

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Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
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Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
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Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
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As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...
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Pra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...
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Sebastião da Gama

1 comentário:

Anónimo disse...

^^
mas agr que cresceste e que te conheci fazes me falta, volta depressaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!
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